O ensino à distância, diferentemente do presencial, requer um material de estudo em mídia apropriado, softwares adaptados e que os professores e alunos adequem-se à modalidade. Mas é de certa forma vantajoso, porque evita o tempo desprendido em trânsito para estudar e é mais flexível com relação aos horários. Nesse sentido, porque segundo a ABED (Associação Brasileira de Ension à Distância) o nível de evasão discente é alto, chegando aos 53%? Uma problemática que a modalidade EAD provocou foi a diminuição do convívio social entre os jovens, ora num momento em que vivemos a fase denominada encapsulamento da população pela professora Denilda Moura, na qual o contato entre os jovens é cada vez menor por causa das tecnologias, diminuir a interação presencial em determinados grupos é impróprio e gera desinteresse causando a fuga dos discentes dos programas de graduação à distância. Fator determinante para a manutenção das matrículas ainda é a qualidade dos cursos ofertados, muitas universidades visando lucro estão oferecendo formações com pouco mérito tornando-se este o principal responsável pela evasão dos alunos. Contudo o ensino à distância pode garantir acesso à educação a setores menos privilegiados que vivem longe dos centros urbanos ou àqueles que necessitem trabalhar nos horários em que são ministradas as aulas nos cursos presenciais e não podem comparecer. A dificuldade do EAD tem sido na verdade atingir esse primeiro público, uma vez que, pessoas interioranas que nunca tiveram contato com qualquer mundo acadêmico dificilmente procuraram um curso à distancia para estudar. Por isso tudo, é preciso investir no ensino EAD, ele é uma tendência advinda do desenvolvimento das tecnologias capaz de auxiliar na educação. Enfatizando que Albert Einstein disse “Eu temo o dia em que a tecnologia ultrapasse a interação humana” assim, mesmo com essa ferramenta de ensino, faz-se necessário o convívio social.