Transmitir toda e qualquer forma de conhecimento é educar. A educação presencial passou por mudanças com a revolução científica no século XVIII. Nesse período, pela primeira vez um professor, em Boston, expôs explicações acerca de um assunto por meio da emissora local. Esse envio de conhecimento foi agregado pelo advento do computador junto a internet. No Brasil, a facilidade em estudar com auxílio das plataformas trás preocupações como a evasão de alunos, número de professores aptos ao novo modelo educacional e a tecnologia de qualidade disponível a todos. A tecnologia envolvida no processo de ensino a distância requer a interação entre diversos setores da sociedade para sua qualidade. Cada aluno desse modelo educacional tem uma realidade distinta, isso culmina na necessidade de versatilidade das plataformas de conhecimento. Ser versátil requer altos investimentos, boa administração e profissionais capacitados ao desenvolvimento do projeto. A tecnologia precisa ser assimilada dos alunos aos professores. Ademais, os professores mais experientes no ramo são mais propensos a ter repulsa à tecnologia na educação. O preconceito existente vem da falta de informação das potencialidades trazidas pelos recursos tecnológicos. A metodologia do ensino distância fica comprometida com a presença de tutores resistentes e que pensam na ineficiência do modelo. A perda de educadores de qualidade afetam todos os alunos. Esses alunos, muitas vezes, optam pela educação a distância por conta da mobilidade e comodidade dada por ela. Porém, muitos esquecem que é necessário ter disciplina estudar com a mesma intensidade de um aluno presencial. Esse fato colabora para evasão estudantil. Os objetivos de proporcionar a democratização da educação e desenvolver o intelecto social param de ser atingidos através do ensino a distância no país. Portanto, a transmissão de conhecimento ganha novas facetas com os meios tecnológicos. Para haver rendimento dessas é necessário que o governo federal brasileiro junto as empresas de tecnologia criem parcerias à disponibilização de computadores e internet com preços mais em conta aos alunos do EAD (Ensino a Distância), baseado no desempenho individual durante o curso. O Ministério da Educação e as universidades devem capacitar os novos professores à tecnologia por meio de aulas de informática durante as licenciaturas. Por fim, as redes de ensino a distância precisam fornecer coaching semanal a fim de diminuir a evasão dos alunos.