A Educação a Distância, ou EAD, vem se popularizando bastante no Brasil. Esse método consiste em oferecer o ensino a partir de uma plataforma online, onde o aluno planeja seus horários e se relaciona com os docentes também via Internet. Para que uma Instituição possa oferecer um curso a distância, é preciso a autorização do MEC e muita burocracia. O ensino não-presencial, embora obedeça uma serie de exigências do Ministério da Educação (como os cursos presenciais), ainda não são muito adotados pela população brasileira. Este receio em adotar o serviço deve-se, entre outros motivos, por essa modalidade passar a imagem de que é um caminho mais fácil para conseguir o diploma. No entanto, a situação real é mais complexa, já que o aluno de um curso a distância deve se esforçar tanto quanto o estudante de um curso presencial. Além das aulas, trabalhos e provas via online, o lecionando deve comparecer, periodicamente, a um Polo Presencial da Instituição, onde se submeterá a maiores avaliações. Ademais, a visão preconceituosa supracitada também é usada como argumento para alguns educadores, que afirmam que a ausência de professores, presencialmente, e do ambiente acadêmico são barreiras para o aprendizado. Entretanto, existem faculdades que ministram a aula no próprio Polo, contando, na sala, com um monitor predisposto a auxiliar e tirar dúvidas do aprendiz. Além disso, outro perceptível entrave no EAD é a má qualidade das plataformas virtuais e da Internet brasileira, que dificultam a dinamicidade do projeto, visto que todo, ou boa parte, do ensino ocorre por meio cibernético. Por conseguinte, alunos e professores têm suas funções adiadas devido ao empecilho causado pela vagarosa Internet brasileira. Destarte, para que observe-se uma maior disseminação da aceitação dos cursos a distância, é preciso, portanto, que tais serviços tenham um alto nível de qualidade, a partir de avaliações sistemáticas mais rígidas aos centros de ensino, feito pelo Ministério da Educação. Também, é essencial que haja, no mínimo, uma aula presencial ao mês, para um melhor e maior aprendizado. Então, as duas medidas acima mencionadas contribuirão também para a legitimação do aprendizado, por docentes e alunos. Além disso, os meios tecnológicos do Brasil devem ser aperfeiçoados pelo Ministério da Comunicação, e tornados mais viáveis para o povo, a fim de que o ensino seja pleno, e regiões mais distantes dos centros possam também desfrutá-lo.