O ensino a distância é uma nova forma de disseminação de conhecimento, que vem se espalhando por todo o território brasileiro, sobretudo na região sul, e que colabora para a democratização da educação. Nesse contexto, para que esta modalidade se consolide como alternativa às salas de aula, existem alguns obstáculos a serem superados, como a preferência do mercado de trabalho pelos diplomas de cursos presenciais, e a dificuldade em se virtualizar determinados conhecimentos. Sem dúvidas, a diferença de valor entre os certificados de cada modalidade de ensino é um dos desafios a serem combatidos. De forma preconceituosa, ao contratar novos funcionários, as empresas acabam excluindo os indivíduos que adquiriram sua qualificação pela educação virtual, devido ao desconhecimento de que as instituições de ensino online evoluíram a qualidade de seu serviço. Assim, o resultado é a fuga dos estudantes do aprendizado a distância, já que este modo de aprendizado não é valorizado. Portanto, evidencia-se a necessidade de se provar que este pensamento é retrógrado, e que o futuro é um sistema de aprendizagem flexível. Ademais, outra barreira a ser derrubada é a questão da virtualização do conhecimento prático. O desenvolvimento do aprendiz em certos cursos, como o de mecânico ou eletricista, depende de que ele possua experiência com o equipamento e as ferramentas de trabalho referentes a sua tarefa. Como o ensino a distância dispõe apenas do conteúdo teórico, o indivíduo não teria a formação adequada para exercer sua função. Logo, mediante tais fatores, é de se esperar que esta modalidade de ensino ainda encontre resistências para se expandir. Compreende-se, então, que as barreiras dessa metodologia de ensino são oriundas da impossibilidade de se virtualizar todos os cursos, e do baixo valor de um certificado de um curso a distância. A fim de eliminar estas dificuldades, medidas devem ser tomadas pelos centros de ensino, como a criação de parcerias com outras empresas para que elas disponibilizassem tutores e equipamentos para atender os alunos, sendo que esse trabalho em conjunto seria viabilizado pelo interesse das empresas em recrutar os melhores profissionais que surgissem neste processo. Desse modo, a distância para a consolidação da educação virtual no Brasil, seria encurtada.