O avanço das tecnologias da informação e da comunicação vêm modificando profundamente o modo de vida da sociedade, alterando as formas de convívio e trabalho, além de introduzir novos valores e hábitos, inovando nas formas de ensinar e aprender. Embora tenha havido a implementação de novas tecnologia facilitando o ensino à distância existem desafios a serem enfrentados, tais como: evoluir culturalmente a aceitação de novos modelos de ensino de ensino e capacitar os educadores para atuarem nessa modalidade. A educação à distancia, no mundo, é utilizada desde o final do século XVIII e amplamente desenvolvida a partir de meados do século XIX. Entre os exemplos de sucesso que comprova a eficiência dessa modalidade é Nelson Mandela, que estudando a distância se formou em direito no ano de 1989, enquanto estava preso na Ilha Robben. O ensino a distância é um facilitador para a obtenção da formação profissional e superior apresentando vantagens significativas, entre elas: um número cada vez maior de cursos ofertados na modalidade, mensalidades mais acessíveis, flexibilidade de horário que permite ao aluno conciliar a jornada de trabalho com os estudos além de ambientes virtuais cada vez mais sofisticados e atualizados. Entretanto, apesar de ter ocorrido um movimento em prol da educação à distância, ainda é percebido um "pré-conceito" com relação a este modelo de educação que foge a forma tradicional e presencial de ensino. Visando o desenvolvimento, o Governo Federal destina verba reduzida para compra de equipamentos destinados aos alunos para serem utilizados na escola, porém o professor apresenta problemas que pedagogicamente são básicos, como preparar aula e executar seu plano de ensino, causando um não aproveitamento da tecnologia disponibilizada. Diante disso, é fundamental a transição da sociedade, através do conhecimento para modelos educacionais inovadores e a capacitação dos professores e demais profissionais para atuar com os novos tempos e novos processos. O Governo Federal através do Ministério da Educação e Cultura (MEC) em parceria com as instituições de ensino realizar ampla publicidade nas redes sociais e nos meios de comunicação de massa como rádio e televisão, referente a educação à distância e sua importância para a formação profissional e desenvolvimento social. Além disso, compete ao MEC elaborar emendas à Lei de Diretrizes da Educação que permitam a possibilidade de parcerias com empresas privadas para fornecimento de novos equipamentos e capacitação dos profissionais da educação para uso dos mesmos, tendo em contra partida a publicidade das empresas patrocinadoras junto a comunidade escolar, permitindo assim proporcionar a esse público a preparação e interação com as modernas tecnologias e gerando uma educação de qualidade dentro de um processo de aprendizagem completo e eficiente.