O EAD (Ensino à Distância) é uma modalidade de formação acadêmica que aumentou seu número de adeptos consideravelmente nos últimos anos em nosso país. Porém, como o ensino tradicional presencial, esse modelo também sofre com várias dificuldades estruturais e pedagógicas. Dessa forma, como intervir para aumentar a eficiência e qualidade desse ensino? Atualmente, para que um aluno do EAD possa participar do curso que escolheu, ele precisa de pré-requisitos estruturais. Uma boa conexão de internet e acesso a computador, tablet ou smartphone são alguns deles. Isso, no entanto é um problema para a maioria da população brasileira, essa que ainda não teve acesso à inclusão digital. Quando a inclusão digital existe e o aluno possui meios para participar de um EAD, nem sempre as plataformas que dão acesso aos cursos são totalmente acessíveis a todos os tipos de usuário. Logo, o aluno que é iniciante na área de informática acaba optando por não realizar o curso ou desistir do mesmo. Além dos problemas estruturais, o EAD também sofre com preconceitos consequentes da desinformação em relação à sua metodologia de ensino. Alunos, professores e instituições de ensino não dão o devido crédito a essa modalidade por acreditar que a mesma é inferior ao ensino presencial. Dessa forma, os cursos ofertados passam a não ter o mesmo peso no currículo que os tradicionais, o que afasta a procura pela modalidade. Portanto, é possível perceber que a modalidade de Ensino à Distância necessita de algumas intervenções. Seria importante que instituições de ensino investissem em cursos de informática básica dentro da carga horária dos cursos de EAD, e que disponibilizassem plataformas mais acessíveis aos usuários, para que esses não fossem afastados dos cursos por dificuldades técnicas. Além disso, essas instituições também precisam reconhecer e dar mais credibilidade ao EAD, dessa forma os alunos terão mais oportunidades e a educação é beneficiada por todos os lados.