Charles Darwin diz que "Sobrevivi quem melhor se adapta às mudanças"(adaptado), na sua teoria da Seleção Natural. Hoje, essa teoria aplicável e aceita em todos as áreas da natureza, se estende e é compreensivo no universo educacional, pois o melhor modelo e modalidade se adapta aos seus estudantes. O ensino presencial e a distância possuem o mesmo objetivo, gerar aprendizagem para o país. Porém, o ensino a distância possui pontos negativos e inferiores em relação ao presencial, que determinam uma procura maior por salas de aula do que aulas em casa e dificulta o número de diplomas pela opção escolhida. O ensino a distância, apesar de ser um excelente meio de aprendizagem, é um recurso que a classe baixa não tem oportunidade de consumir. A dificuldade na interiorização desta modalidade está relacionada intrinsecamente com a pobreza brasileira que é acentuada nas regiões norte e nordeste do país, de acordo com o ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância), pois não possuem o meio tecnológico adequado, limitando a forma e o canal de aprendizagem, o computador e acesso a internet. Apesar de ser limitada a renda, o ensino a distância também traz uma escassez de relação social entre outros alunos e a falta de avaliação individual. A evasão de alunos, e até mesmo de professores, na modalidade do ensino a distância é o resultado da falta de avaliação individual, e psicológica, do estudante, e, para professores, a transparência do progresso na aprendizagem da "sala de aula", o que dificulta o caminho para o diploma. O contato social direto é quase invisível, tanto com outros alunos como com os educadores, tornando a forma de ensino monótona e entediante, o que contribui para menores números de formandos na modalidade. O mais adaptável ao sistema limitante à tecnologia e ao coletivismo da modalidade do ensino a distância, é o que sobrevive no caminho ao diploma, o que reforça a teoria da Seleção Natural. Assim sendo, a ADEB, junto com o Ministério da Educação (MEC), deve propor outros meios de forma de ensino, como programas de televisão ou rádio em horários adaptáveis e com reprises diárias das aulas, assim como, realizar pesquisas sobre o processo individual dos estudantes e reformar, se necessário, a grade curricular estudantil, para uma melhora na aprendizagem brasileira.