O escritor Clay Shrik, relatou que “uma revolução não ocorre porque as pessoas adotam novas tecnologias, mas sim novos hábitos”. Logo, é perceptível que na conjuntura social, a tecnologia, por ter função inerente á humanidade, alterou todo o panorama , como é o caso do campo educacional, em que foi criada uma nova modalidade: a educação a distância. No ano de 2012, grandes universidades com Harvard, Stanford, Yale, entre outras, lançaram sua primeira plataforma de aulas online e geravam certificados para alunos de qualquer lugar do mundo. Entretanto, grandes são os percalços que habitam no EAD (Ensino a distância). Entre eles, é possível nota a ausência de suporte para esclarecimento das dúvidas, culminando na educação unilateral, sem trocas de informações e perpetuando a cultura da instrução passiva. No Brasil, uma distribuição desigual das regiões que possuem acesso á internet de qualidade, causando a exclusão sobre a possibilidade de ascensão para as pessoas que desejam o EAD. Outro imbróglio, é o fato dos próprios professores e alunos não acreditarem nesse tipo de educação por falta de esclarecimento e interesse sobre o assunto, muitos até não conhece que existe tal opção. Todos esses fatores contribuem para que o ensino não presencial se torne um item elitizado, deturpando seu real sentido que é possibilitar a educação para todos. Portanto, é fundamental que o governo forneça parcerias público-privada para que as empresas na rede de banda larga, promovam acessibilidade as regiões que não possuem acesso á internet. É imprescindível que as instituições que ofertam a modalidade de educação a distância, propicie um excelente suporte aos seus alunos com horários diversificados de atendimentos e esclarecimento das dúvidas. Outrossim, as mídias poderiam apresentar os benefícios desse tipo de educação e instruir sobre seu funcionamento. Com o fito de interromper o preconceito dos docentes e discentes, o MEC juntamente com pedagogos, alunos e professores, deve promover palestras abertas a todo público para cessar esse tipo de resistência que ainda é vigente. Pois como dizia José Saramago em seu livro “Ensaio sobre a cegueira”: “ se podes olha, vê, se pode ver, repara”