Título da redação:

Ninguém nasce odiando, aprende a odiar

Tema de redação: Os desafios do bullying nas escolas

Redação enviada em 11/10/2017

Ninguém nasce odiando : aprende a odiar Na serie, “Todo mundo odeia o Chris”, o protagonista é alvo constantes de agressões físicas e verbais em sua escola, que tem como objetivo diminui-lo e humilha-lo, o que caracteriza um exemplo claro de violência escolar e bullying. No cenário escolar brasileiro não é diferente, onde crianças e jovens praticam diariamente atos violentos contra seus colegas de classe. Essa realidade não é tão simples, consiste em uma pratica danosa que acarreta sérias consequências à vítima, e precisa ser devidamente valorizada no âmbito educacional. Parafraseando o ativista Nelson Mandela, ninguém nasce odiando outra pessoa por ser diferente, as pessoas aprendem a odiar. Logo, é possível constatar, portanto, que os atos preconceituosos cometidos por esses alunos são o reflexo de uma intolerância mascarada e enraizada na sociedade. Que é passada de geração a geração e resultam em depressão profunda, em casos mais graves ao suicídio, passando pela evasão escolar, a segregação e a baixo autoestima. Ademais, apesar de serem recorrentes os casos de bullying e terríveis seus danos. No Brasil é recente e não menos importante o combate a essa pratica. No ano de dois mil e dezesseis foi criada a lei 13.277 que inclui o 7 de Abril como dia de combate ao bullying e a violência escolar. Deixando, portanto, um alerta aos alunos, pais e professores sobre a discussão desse tema. Entretanto, o despreparo do corpo docente em consonância com a falta de orientação e informação aos alunos corroboram para o aumento dos índices de violência e tornam difíceis a luta contra esse estigma social. É inegável, portanto que essa problemática precisa ser resolvida. Dessa forma, o governo juntamente com o ministério da educação, deve liberar verbas adicionais as escolas. Para que sejam ministradas oficinas aos professores, com o objetivo de prepara-los para lidarem com o problema. Além disso, devem ser criadas comissões para receberem as vítimas, orienta-las psicologicamente e reinseri-las ao âmbito socioeducacional . Outrossim , é preciso realizar dinâmicas de grupos com os alunos e com os pais, para que desenvolvam empatia uns com os outros e aprendam a lidar com as diferenças. É ainda papel do governo, realizar campanhas através das mídias convencionais e redes sociais para esclarecer e orientar sobre o assunto em consonância com a criação de um aplicativo que posso receber denúncias desses casos. Para que assim neutralize os causadores dessas situações e ao invés de aprender a odiar, o ser humano aprenda a amar e respeitar uns aos outros.