Frustração social. Baixa auto-estima. Perseguição no ambiente escolar. Essas são imagens que, automaticamente, se pode pensar a respeito do bullying que vitimiza crianças e adolescentes, hoje, no meio social mais coletivo que compartilham: a escola. Nesse cenário, as causas que se pautam na sociedade, como por exemplo, a cultura ao belo; e a segregação intolerante são, comumente, associadas às causas do problema. E esse, tão vívido na atualidade, precisa ser, minimamente, amenizado. Em primeiro lugar, é visto como cultural, o impasse. A música, "Garota de Ipanema", escrita por Tom Jobim e Vinícius de Morias, idealiza, erroneamente, a beleza feminina. Sabe-se que com isso, cultiva-se o estereótipo da beleza, a qual todos, acima de tudo, a devem possuir. Desse modo, ao analisar as relações estabelecidas no âmbito escolar, sob essa perspectiva, encontrar-se-á o princípio do problema: a lindeza em detrimento do humanismo. Além da doutrinação dos padrões estéticos, a marginalização do indivíduo deve ser vista. No livro, "Os treze porquês", escrito por Jay Asher, é retratado o ambiente perigoso que a escola pode se tornar; e como esse espaço pode ser nocivo aos estudantes que sofrem constantes ataques verbais e físicos, os quais, por fim, culminam na morte desses indivíduos. Assim sendo, a ficção denúncia os abusos, e alerta para as consequências mais graves do bullying: o suicídio. Logo, atitudes precisam ser mudadas. É primordial, portanto, soluções amenizadoras ao problema, uma vez que esse mau hábito é fruto de uma perversa naturalização que ocorreu na cultura e no meio social. Então, as instituições de ensino público-privadas devem, juntamente ao Ministério da Educação, introduzir palestras educativas ministradas por psicólogos a fim de se obter a conscientização do indivíduo. Além disso, no intuito de aniquilar o bullying praticado nas escolas, a mídia propagandista deve, pelos vários veículos de propagação - inclusive as redes sociais - , usar de sua influência em campanhas; criar cartilhas informativas que tenham um único objetivo: o estímulo moral no indivíduo, com o fito de subtrair essa violência do seio social. Assim, o único vestígio do bullying será, felizmente, uma memória distante.