A escola é uma instituição social na qual crianças e adolescentes adquirem conhecimentos, se socializam e fazem amizades, entretanto, ocorrem também agressões físicas e/ou psicológicas que se comparam à meras brincadeiras, o chamado "bullying". Esse tipo de violência vêm crescendo bastante no Brasil e no mundo, sendo os adolescentes fora dos padrões sociais os mais hostilizados, além de desestruturas familiares e falta de atenção da escola grandes perpetuadores da problemática. Em primeiro lugar, crianças e adolescentes que estão fora dos padrões sociais são os que mais sofrem agressões. Jovens acima do peso, negros, com cabelos não lisos, que usam "roupas fora de moda", "nerds", são alguns dos motivos pelos quais recebem apelidos maldosos, sofrem ofensas e violência física. O agressor exerce sobre a vítima um tipo de poder horizontal, no qual ele tem livre expressão, realiza chantagens para receber algum benefício, assim se autoafirma para os demais colegas que passam a respeitá-lo, e concordam com sua atitude pois não denunciam a ofensa. Em segundo lugar, tal atitude violenta pode ser fruto de um ambiente familiar desestruturado, brigas e maus exemplos dos pais podem influenciar no mau comportamento do adolescente, pois segundo Karl Marx: "O homem é fruto do meio". Somado a isso, a desatenção da escola ao assunto dificulta a amenização do problema, visto que 21% das agressões são dentro da sala de aula. Fica claro portanto, que é necessário que o adolescente aprenda a viver com a diversidade, e a família e a escola dêem atenção ao problema. Cabe ao governo contratar psicólogos, que junto com professores realizem palestras nas instituições sobre o tema, e atendimento individual aos alunos. A diretoria adote medidas de fiscalização, para que qualquer pessoa dentro da escola que presencie uma agressão a notifique. Os pais, dialogar frequentemente com os filhos e cultivem um ambiente familiar saudável. Para que assim, segundo Nelson Mandela: "Ninguém nasce odiando outra pessoa, para odiar as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar".