Segundo o famoso jornalista brasileiro Barão de Itararé, o Brasil é um país feito de nós e somente com o desatar dessas amarras levará a sociedade a dias melhores. Desse modo, o bullying nas escolas é um desses nós que precisa, urgentemente, ser desatado. Dessa forma, um local onde deveria ser seguro e destinado ao aprendizado para a formação de cidadãos, mais conscientes que a atual geração, é local de práticas humilhantes, não só para as vítimas, mas também para toda sociedade. Em primeiro plano, os danos causados pelos agressores vão muito além de somente físicos, em grande parte, a humilhação provocada por tais atos pode gerar severas sequelas. Segundo o sociólogo alemão Max Weber em uma de suas teses -Ação Efetiva- expõe q são tipos de atitudess guiadas por emoções, como a raiva e inveja, sentimentos q resumem as práticas de bullying nas escolas. Essas práticas podem gerar problemas mais sérios como a depressão que pra muita das vítimas é visto como uma válvula de escape de toda essa opressão. Visto isso, tais atitudes vão de encontro a uma sociedade harmônica, vide o Estado caótico presente na idade contemporânea. De outra parte, o descaso do governo corrobora o atual panorama enfrentado por esses alunos. De acordo com o artigo 5 da Constituição Federal -promulgada em 1988- é dever do Estado dar aos indivíduos seus direitos sociais, como segurança e entre outros. Contudo, ao que diz respeito ao bullying nas escolas, foi necessário a criação de uma nova lei para que pudesse assegurar tais direitos. Entretanto, essa foi apenas mais uma imposição criada de forma desnecessária, tendo em vista que o problema está nos poderes Executivo e Judiciário, responsáveis por executar e fiscalizar, respectivamente. Logo, enquanto o descaso do governo se mantiver, o Brasil será obrigado a conviver com um dos mais graves problemas para as vítimas: o bullying É evidente, portanto, que o problema do bullying nas escolas é um desses nós retratado pelo Barão de Itararé. Desse modo, é imprescindível que o Ministério da Educação intervenha nas escolas, por meio de campanhas que ajudem a mitigar tais ações e ofereçam amparo as vítimas, que pode ser feito com a ajuda da mídia, através de uma ficção engajada, ao criar propagandas que repudiem o bullying. Com o intuito de alicerçar um ambiente cômodo para todos e suprimir uma conduta que vem se tornando o mal do século, a ação do Estado, finalmente, daria uma luz as vítimas e um fim as agressões.