As reações geradas por aqueles que sofrem ou sofreram bullying tem sido assunto de inúmeras discussões formando divisões de opiniões e reflexões sobre as ondas de ataques ligadas a essa questão. A palavra relativamente nova no nosso vocabulário brasileiro tem estado em nossas escolas e ambientes profissionais ha muito tempo, e mesmo assim apenas em 2016 foi firmado o Programa de Combate a Intimidação Sistemática em todo território nacional, o que nos revela um atraso incrível mediante a uma situação que já pode ser contemplada como cultural principalmente no ambiente escolar, ambiente esse que deveria fornecer total apoio aos seus frequentadores. Diariamente pessoas sofrem com a intimidação em seus ambientes escolares, trabalhos e até em casa, a mídia trás a tona apenas os casos considerados por eles mais importantes, mas em um conversa com uma pessoa que passou por um período onde foi atacada verbalmente ou fisicamente sem motivos aparentes, podemos facilmente acreditar que um agressor pode gerar outro agressor. Casos como o Massacre de Columbinne e o massacre na escola em Realengo nos levam a crer que, um individuo pode ter a sua personalidade alterada se exposto muito tempo ao bullying. O caso é que se não combatemos um agressor, o mesmo pode criar outro agressor com suas intimidações, entraremos em um ciclo vicioso que será impossível combater no futuro. O bullying não é exclusivo de ambientes escolares, mas, as maiores ocorrências são registradas justamente nos ambientes acadêmicos. Precisamos de educandos com preparação para ajudar e aconselhar quando estiverem de frente a uma situação de intimidação. Hoje nos ambientes acadêmicos existem aqueles que por não saber como reagir fingem que não estão vendo as agressões. Não podemos deixar nossas crianças e adolescentes a mercê deles próprios, precisamos de intervenções nas escolas. A guerra contra o bullying precisa acabar com a derrota do mesmo.