Apelidos. Abordagens. Humilhações. Xingamentos. Agressões. O Bullying é uma forma de violência e é comum ocorrer em escolas, onde um ou mais alunos agridem verbal e/ou fisicamente um ou outros colegas, de forma frequente. Ele pode começar com um apelido, o qual os praticantes consideram inofensivo, e pode chegar a agressões sérias. Assim, um local que era pra ser agradável e educativo torna-se um lugar de más influências e de pesadelo para as vítimas, seja pelo fato de os educadores não intervirem de forma correta para resolver a situação, ou seja pelas péssimas consequências disso no futuro. Portanto, percebe-se que essa prática é um desafio para as escolas e que é preciso encontrar meios de lidar e reduzir tal atrocidade. Essa violência, infelizmente, acontece bastante. De acordo com dados do site Vidrada e Marte, 70% dos estudantes presenciaram agressões entre colegas dentro da escola em 2009. Porém, o problema não está apenas na grande quantidade de casos, mas também em um dos motivos de tanto ocorrer. Muitos educadores, quando presenciam essa situação, não sabem como devem agir para que, de fato, haja uma solução, uma vez que só chamar a atenção dos praticantes não resolverá, e eles sabem disso. Para esses profissionais, ajudar todos esses estudantes é uma tarefa difícil, pois não estão preparados para reagir a ela. Dessa maneira, as agressões continuam ou até aumentam, já que os que cometem bullying sabem que não serão punidos. E aí começam a aparecer as consequências. Primeiro, dentro do ambiente escolar: os estudantes que passam por essa humilhação apresentam queda de rendimento. Depois, segundo a psicóloga Aline Beckmann Menezes, pode gerar, na vítima, psicopatologias, comportamentos autolesivos e até suicídio. Já os agressores podem ser mais propensos ao uso de drogas e ao desenvolvimento de depressão. Vê-se que um pequeno problema, quando não tratado ainda na escola, pode prejudicar toda a vida dos envolvidos. Em vista do que foi discutido, percebe-se que é imprescindível encontrar vias de encarar e atenuar esse problema do ambiente escolar. Em primeiro lugar, o Ministério da Educação precisa oferecer treinamento para os educadores, a fim de ensiná-los quais as formas de resolver essa situação. Em seguida, diretores e professores podem falar, em sala de aula, que garantem ajudar aqueles que estão passando por isso, de forma a gerar confiança para que os alunos contem se estão sofrendo tal atrocidade. Por fim, quando detectarem o caso, devem agir como foram treinados e chamar os pais da vítima e do agressor, para que busquem tratamento correto.