É notório, que o bullying persiste nas escolas do Brasil, causando agressões, humilhações e consequentemente, sequelas físicas e emocionais na vítima. Referente ao contexto vigente, sabe-se que, os padrões impostos pela sociedade, além da discussão insuficiente do assunto, impulsionam a prática do bullying. Certamente, é importante ressaltar que, o preconceito é um dos obstáculos que impede tal prática de acabar. Com a criação de padrões e ideias pré estabelecidas, ações de intolerância, são observadas diariamente no ambiente escolar, onde, muita das vezes, não há profissionais adequados para tratar da questão. Outrossim, de acordo com a pesquisa realizada em 2016 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 46% da população escolar do Brasil, já sofreu ou sofre bullying. Visto que, o indivíduo cria parte de sua personalidade na vida acadêmica, as escolas devem ser os maiores pilares para combater atitudes preconceituosas, fazendo com que essa porcentagem, de 46% diminua significativamente. Destarte, medidas são necessárias para solucionar o impasse. Em primeira instância, as escolas, em parceria com o Ministério da Saúde, devem preparar profissionais, como psicólogos, médicos e professores, para acompanhar a saúde física e mental dos alunos, buscando amenizar as consequências decorrentes das intimidações sofridas. Ademais, o Ministério da Educação (MEC), deve intensificar a circulação de campanhas e palestras, direcionadas para alunos e pais, com o objetivo de amenizar a prática do bullying.