''Frágeis usam a violência, os fortes, as idéias''. O conceito do escritor Augusto Cury resume a dinâmica das relações humanas, e ,essas relações, nas escolas, não fogem a esse sentido. Afinal, sendo a violência reflexo das atitudes mais primitivas do homem, os estudantes, sem vasto conhecimento de mundo e experiências, tendo o natural afastamento do diferente incitados pelos preconceitos enraizados e má administração das escolas, potencializam esse problema. Então, diretores que não enxergam alunas, mas mensalidades, mantém uma sociedade em um ciclo de fragmentação e desarmonia. É preciso considerar, antes de tudo, o espaço dado ao inerente estranhamento humano ao diferente, que mal combatidos resultam nos abusos vistos nos meios de ensino. Sexual, físico, intelectual, religioso. A várias formas de bullying constatadas revelam o lado mais perverso do homem e da sociedade, uma vez que o natural estranhamento é constantemente estimulado por uma cultura de segregação estampada em políticos, programas de TV, filmes e diretores e professores que muitas vezes não educam, apenas expõem o conteúdo. Logo, como consequência direta têm-se o aumentos dos casos de violência entre os estudantes, onde, no Brasil, no ano de 2009 essa taxa chegou a 28% de estudantes vítimas de bullying. Em paralelo, o desafio do crescente consumismo que cria novas necessidades faz as novas mídias cada vez mais presentes nas escolas, aumentando a exposição nesse meio. De acordo com Paulo Coelho, o caminho digital é sem volta, e ,diante disso, é preciso estar atento os impactos. Assim, o não controle dessas tecnologias contribui para o compartilhamento instantâneo de imagens e informações sobre alunos. Logo, a crescente viralização desses vìdeos é perigosa e nociva, visto que seus impactos geral consequências serias como casos de suicídio e vingança. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de se discutir a questão e o papel da Escola e da sociedade nessa luta. Para isso, cabe à Escola e Mídia promover aulas e debates sobre o tema, por meio de programas e palestras com pscólogos, a permitir maior interação com os alunos, tratando vítimas e prevenindo casos , além de estimular maior participação de pais, diretores e professores nessa luta para alterar o presente e transformar o futuro.