O mundo contemporâneo passou por grandes evoluções para se tornar o que é hoje, uma sociedade tecnológica e desenvolvida socioeconomicamente, com adaptações, mudanças e incremento de novos hábitos e cultura. No entanto, há uma certa resistência contra a evolução social, ou seja, a aceitação das diferenças, sendo grande exemplo o bullying. Essa resistência se encontra pautada, principalmente, no medo da diferença, mudança e no conservadorismo. A relação interpessoal na sociedade sempre foi conturbada, a qual a minoria sempre sofreu com exclusões e perseguições, como no caso dos ruivos na idade média que eram queimados vivos. Hoje, essa perseguição tende a ser mais “sutil”, mais fantasiada, como o bullying, que apesar de também poder haver agressões físicas, na maioria dos casos são xingamentos, apelidos, ou seja, algo verbal. E essa agressão verbal, majoritariamente, é mascarada de brincadeiras. Com isso, cai-se na condição conservadora brasileira, a qual é pautada na religião católica. E é então nítido pois os meninos são os que mais sofrem e os que mais praticam bullying nas escolas, segundo o Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor. Percebe-se após esse dado que os meninos ainda sentem a necessidade de apresentar a virilidade acima dos demais, e os que não conseguem e/ou não se importam, sofre com as “zoações”. Logo, vê-se que o problema do bullying é causado pela cultura conservadora brasileira, a qual ainda mantém dogmas em relação às diferenças. Pensa-se que se o Ministério da Educação investir em aulas de sociologia e filosofia para alunos dos ensinos infantil e fundamental, sem o intuito de avaliar, mas a fim de ensinar e ajudar no entendimento da individualidade, amenize essa problemática.