O bullying tornou-se destaque principalmente após ser sancionada a Lei nº 13.185 em 2015, lei que torna qualquer tipo de intimidação sistemática uma prática ilegal. Infelizmente, junto com a conscientização sobre o caráter prejudicial da prática, parte da população tornou-se ainda mais agressiva em relação ao assunto, principalmente nas redes sociais. O número de pessoas com depressão subiu 18% de 2005 a 2015, segundo a OMS, e continua aumentando, nesse cenário, é preciso destacar que o bullying é uma prática que induz a vítima a transtornos psicológicos e, nos piores casos, ao suicídio. Recentemente, em Goiânia, um aluno de 14 anos atirou em 6 colegas, desses, 2 morreram. O garoto era alvo de bullying e é apenas um dos exemplos do que essa agressão pode acarretar. Muitos problemas ainda dificultam o reconhecimento do bullying e punição àqueles que o praticam. Entre eles, a falta de aceitação da sociedade que considera essa prática como uma brincadeira de criança, até mesmo “mimimi”. Além de que alguns profissionais da educação ainda fazem vista grossa a essas agressões, sem se importar, pois consideram-no algo pouco importante, um problema que pode ser deixado em segundo plano. Logo, é preciso reforçar aos pais e responsáveis, professores, coordenadores, diretores e sobretudo alunos sobre tudo que o bullying pode causar, expor casos reais por meio de palestras educativas com especialistas promovidas pelo governo, dessa forma tornando todos conscientes e preparados para saber como lidar com as agressões, mas principalmente para não permitir que estas aconteçam.