A pratica do Bullying vem aumentando demasiadamente nos últimos anos, por estar disfarçado como uma “zoação” muitas vezes não é levada a sério pelas entidades sociais. Esta consiste na agressão física ou verbal entre alunos e pode vir a deixar marcas profundas na criança e no adolescente. É necessário monitoramento e engajamento de toda a sociedade para evitá-las. O Bullying costuma a ser praticado por vários indivíduos, com a intenção de machucar e diminuir. Trata-se de um ato covarde que, normalmente, deixa a vítima traumatizada. A criança e o adolescente são os mais suscetíveis a ela, pois seu caráter ainda se encontra em formação. A série 13 razões produzida pela rede Netflix, retrata bem essa temática. Narra a história de uma adolescente que tem sua vida destruída por seus colegas e acaba por cometer suicídio. Com a globalização e a era das redes sociais o Bullying ultrapassou as fronteiras físicas. O cyberbullying como é chamado, trouxe novas dimensões para este tipo de agressão, que passou a ser muito mais abrangente e profunda. Atualmente é comum observar atos depreciativos em redes sociais como facebook, whatsapp, entre outras. A família deve estar atenta ao comportamento e mudanças de humor do jovem. Portanto, o engajamento e cuidado deve partir de todas as esferas da sociedade. O Estado deve editar leis mais rigorosas e especificas, afim de, punir quem comete esses crimes, deve ainda promover campanhas educativas em escolas e redes sociais para evitar essas práticas e também proporcionar apoio psicológico para àqueles que já sofreram abusos dessa natureza. A escola e a família devem criar laços mais fortes, com o intuito de fiscalizar, monitorar e atuar nestes eventos. A comunidade como um todo deve cuidar de seus jovens, afinal como disse Gilberto Freyre: “ O ornamento da vida está na forma como o País trata suas crianças”.