A prática do bullying pode ser considerada tão antiga quanto as próprias escolas. Entretanto, as discussões acerca desse assunto são, de certa forma, recentes. Fato que se deve, principalmente pelo caráter expressivo com que vem afetando negativamente os indivíduos mais jovens da sociedade. Diante disso, faz-se necessário analisar o contexto onde se dá tal prática e, também, suas influências sobre os indivíduos envolvidos. Inicialmente, ao analisar os padrões dos indivíduos -os quais caracterizam-se como agressores-, as possibilidades destes serem provenientes de lares com um contexto violento são relativamente altas. Afinal, é indubitável que no contexto familiar onde os primeiros contatos sociais acontecem e, dessa forma, a concepção quanto às relações sociais. O que torna, tanto o agressor quanto o agredido, vítimas. Nesse ínterim, manifestam-se as consequências a ambos envolvidos. Por um lado, o agressor poderá manter o comportamento até a vida adulta, e assim, poderá recorrer à violência para a resolução de problemas. Enquanto vítima, poderá manifestar as mais variadas disfunções psicossomáticas, a exemplo disso, as mais comuns como: a ansiedade, a depressão e os distúrbios alimentares. Caracterizando, respectivamente, problemas sociais e de saúde pública. Diante dos fatos, torna-se inegável a seriedade dessa problemática. Assim como também, a ação positiva da educação como meio de combate. Dessa forma, faz-se necessária a ação do sistema de ensino, o qual deverá, capacitar devidamente seus profissionais, para que assim, saibam intervir de maneira correta. Bem como, a ação do sistema social que juntamente ao núcleo familiar deverá averiguar e atentar a família ao caso. Assim, ambos os sistemas em conjunto poderão instruir e elucidar quanto aos efeitos, inclusive criminatórios, acerca do tema e dessa forma, educar, afim de reduzir as ocorrências.