O bullying é o ato de se praticar violência a outrem, sejam por palavras, meios físicos e/ou psicológicos. O indíce de violência nas escolas tem sido alarmante na atualidade, apontando para um grave problema social, muitas vezes negligenciado por quem deveria zelar pela perpetuação da segurança física, emocional e pela propagação da educação na infância e juventude. A criança, ao adentrar os portões da escola se depara com a miscigenação, a diferença física, cultural e religiosa, assim como está exposta ao julgamento alheio quanto às suas próprias cargas culturais, religiosas, etc,. O diferente causa estranheza, e muitas vezes leva a criança a apontar ofensivamente o que lhe parece fugir do padrão ao qual está habituado. A questão é: a família e a escola devem tem culpa pelos atos praticados por suas crianças? A família como disceminadora de um padrão educacional perpassado aos seus tutelados, e a escola com o seu papel de semeadora de bons hábitos socioculturais e como vigilante de comportamentos atípicos, ofensivos e violentos tem sim papel importante no combate ao bullying. A a infância por ser a fase de maior aprendizado da vida, deve ser o período ideal para o combate e prevenção à violência. Assim como a escola não deve omitir o seu papel vigilante e educador quanto ao bullying, a família deve enraizar nos princípios de suas crianças o respeito ao diferente e ao inusitado e ambas as instituições sociais devem orientar os escolares quanto ao combate ao bullying, instruindo à ação como espectador de uma violência, como agredido e ensinando o melhor caminho para o combate a ações agressivas em seu meio social. Diante do que foi exposto, fica evidente a necessidade de campanhas de combate ao bullying, principalmente com o público infanto-juvenil, com o intuito de promover o respeito e prevenir condutas hostis, visando repassar esses importantes valores para a fase adulta e difundindo a cultura da paz às gerações seguintes. Assim como a escola deve agir em prol do combate a violência, os familiares devem arraigar e promover em seus lares o diálogo quanto ao assunto, introduzindo a educação e os valores éticos provenientes da instituição familiar