A responsabilidade social e o respeito perante a heterogeneidade da sociedade vinculam-se aos ideais de "mores", vocábulo latino que treta o conjunto de costumes e valores presentes no corpo social. Não obstante, analisados diante da conjuntura atual, nota-se o hiato entre esses costumes e a promoção do bem estar social. Surge, dessa forma, um rasgo diante da moral virtuosa dos indivíduos, o qual se evidencia nas crescentes violências físicas e intimidações psicológicas, em um fenômeno denominado "bullying". Em outras palavras o bullying são agressões feitas de maneiras repetitivas e intencionais, como empurrões, pontapés, insultos, espalhar histórias humilhantes, humilhações racistas, chegando até a exclusão, sendo praticado por um ou mais indivíduos . Sendo assim é uma das formas de violência que mais crescem no mundo. Entretanto no Brasil essa situação passa a aumentar a cada ano em escolas públicas, particulares e universidades. É certo que o bullying nas escolas afeta diretamente o rendimento do aluno, podendo causar um possível isolamento ou queda no rendimento escolar. De acordo com as pesquisas recentes os indivíduos que sofrem dessa violência podem sofrer consequências psicológicas desta situação de abuso, porém o que normalmente acontece, é que todas as atenções dos responsáveis (pais e professores) se voltem para o agressor, visto como um marginal, e a vítima acaba sendo esquecida. Portanto, faz-se necessário, o Estado fornecendo mais educação que promova a empatia, programas sociais que possam ajudar famílias, criar campanhas em jornais,revistas, redes sociais e programas de TV. A família como membro modificador da sociedade deve sempre prestar atenção em seus filhos, perceber se há mudanças de comportamento, se estão quietos, se não quiserem ir à escola, tendo um olhar mais cuidadoso e também afetuoso. É importante para que a criança sinta que tem em quem confiar, que alguém a entende e que ela não está sozinha diante dessa adversidade.