O problema do bullying deixou de ser exclusivo do sistema educacional, ao ultrapassar as barreiras da sala de aula, alcançando os lares e o âmbito empresarial. É fato que esse problema se tornou cultural, dificultando a adoção de medidas que possam diminuir a manifestação dos casos. Como solucionar essa questão? Dentro do Brasil percebe-se um alto índice de agressões físicas e morais dentro das instituições de ensino, sendo que a maioria desses casos ocorrem em razão da aparência física, etnia, gênero ou orientação sexual. Muitos desses casos passam despercebidos pelos administradores das escolas e responsáveis pelos alunos, devido, que normalmente quem sofre não demonstra nenhum sinal de algo estar acontecendo, e os pais acharem que é apenas brincadeira de criança. Os altos índices clamam por uma reflexão acerca do que provoca tamanha violência nas escolas. A resposta está na saúde psicológica das crianças, é normal que as famílias e as escolas se mobilizem em prol das vítimas, mas é relevante não só dar assistência psicológica para as vítimas de bullying, mas para as que praticam principalmente, pois quem agride física ou psicologicamente uma pessoas várias vezes demonstra uma certa fragilidade emocional. Infere-se, portanto, que o Bullying é um mal para a sociedade. Sendo assim, cabe ao Ministério da Educação em conjunto com as secretarias de saúde e os pais, tentar conscientizar e reeducar as crianças jovens, através de palestras, reuniões, aulas, feiras culturais, tentando assim reduzir as manifestações dos casos de Bullying nas escolas.