Desde os primórdios da sociedade brasileira o suicídio vem se perpetuando no âmbito nacional e afora. Uma das causas desse fato é o bulling nas escolas, solidão e problemas na adolescência e vida adulta. O homem é o lobo do homem, frase ilustre de Thomas Hobbes, o que significa que o homem é o maior inimigo do próprio homem. Trazendo essa referência à nossa sociedade pode-se observar que, nas instituições de ensino indivíduos humilham, desrespeitam e agridem moralmente e fisicamente os colegas de sala. Assim, a vítima passa a ter sentimentos de angústia, solidão e o isolamento vem como consequência. A partir disso, vale salientar que segundo Robert Paris presidente do CVV ( Centro de Valorização da Vida), em torno de 90% dos casos de suicídio poderia ser evitado por meio de conversas, que ainda é um grande tabu na sociedade e nas famílias. Segundo a OMS, o modo de ver as coisas e levar a vida, os adolescentes entre 15 a 24 anos são mais propensos a cometer suicídio. Pois o modo impulsivo de fazer escolhas pode acarretar em uma depressão e distanciamento da vida social. De acordo com Hannah Arendt, em A Condição Humana, que nos diz que o crescimento populacional em massa, gerou decaída no espaço público, declara ainda que há uma exagerada admiração pública mantida pela vaidade. Com isso, jovens que não conseguem ou não se encaixa nesses padrões sofrem retraimento social. Em virtude dos fatos mencionados, cabe ao Ministério da Educação junto ao Ministério da Saúde confeccionar e destribuir em escolas folhetos de conscientização e prevenção do suicídio. E por sua vez, a criação de secretárias para prevenção de suicídio com psicólogos e psiquiatra adequados.