Título da redação:

Barreiras da homofobia

Tema de redação: Os desafios do bullying nas escolas

Redação enviada em 18/10/2017

Ao decorrer da história, inúmeras denominações foram usadas para identificar à homossexualidade, combater o caráter preconceituoso da sociedade era praticamente inviável. Atualmente, mesmo com uma sociedade considerada "moderna", é possível afirmar que o homossexual ainda enfrenta as complexidades do combate à homofobia. Uma vez que a discriminação ainda é cultivada, não só no ambiente familiar, como também dentro das escolas. A hierarquização da sexualidade, presente no ambiente familiar, coloca o homossexual, na condição de inferioridade, baseada na heterossexualidade como padrão. Essa ideia discriminatória é repassada como herança para as gerações seguintes, gerando um ciclo provedor de pessoas intolerantes e incapazes de lidar com as diferenças. Além disso, nas creches e pré-escolas, observando brincadeiras de crianças, percebe-se que a convivência infantil é altamente inclusiva, provando que o ser humano não nasce intolerante, mas se torna. Para Rousseau, o homem nasce bom mas a sociedade o corrompe. Ou seja, as crianças só passam a praticar a homofobia, quando são instruídas, e é nas escolas que muitas tem a primeira experiência com o preconceito. Por não existir um preparo correto para lidar abertamente com situações homofóbicas, a prática no ambiente escolar tem se tornado "normal". Dessa forma, por meio da união do Ministério da Educação (MEC) com os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), é possível  não só, capacitar professores para manejar de forma correta os casos de homofobia em ambiente escolar, mas também implantar atividades extracurrículares que abordem abertamente sobre a diversidade sexual, possibilitando que a educação exerça seu papel na extinção da formação de adultos intolerantes. Para o político e ativista social, Nelson Mandela a educação é a maior arma que se tem para mudar o mundo. Além de recorrer ao auxílio dos meios comunicativos como a Internet, TV e rádio, que com campanhas públicas atinjam o núcleo familiar, passando a importância do respeito às diferenças para grandes massas populacionais.