Na série “13 Reasons Why”, é possível acompanhar a narrativa de Hannah Baker, uma estudante, que, após sofrer bullying de forma extrema e recorrente, comete suicídio. Já na realidade, tal situação também ocorre frequentemente e gera adversidades catastróficas, como a implicação de danos mentais e físicos, a decadência do sistema educacional brasileiro e o agravamento dessas vertentes devido à ausência de reconhecimento do bullying pelas instituições de educação. É indubitável que os colégios se apresentam repletos de divergentes tipos de violência, seja pelo âmbito verbal, na forma de apelidos e piadas pejorativas ou físico, ao efetuar agressões a determinado indivíduo. De toda forma, é importante salientar que, independentemente do modo como essa ferocidade é realizada, ela resulta em um grande impacto no psicológico do indivíduo, ao reduzir o rendimento escolar e gerar doenças, como a depressão. Exemplo disso é o caso de Diego, um garoto de 11 anos de Vitória, que cometeu suicídio mediante às constantes injúrias verbais submetidas a ele. Dessarte, é fundamental notar o descaso do setor administrativo e pedagógico das escolas acerca dessa problemática. Essa atitude auxilia na intensificação desse percalço, pois, conforme Martin Luther King corrobora, “A injustiça num lugar é a ameaça à justiça em todo lugar”, logo, pode-se averiguar que, ao ignorar esse problema, se estabelece uma cultura pautada na violência e desrespeito entre os alunos e, por conseguinte, a difusão e aceitação desses ideais errôneos. Sob essa óptica, é vital perceber que tais fatores não geram somente o decaimento da qualidade de vida dos estudantes, como também o declínio do sistema educacional, já que o bullying torna o ambiente escolar um espaço sombrio e inóspito para o exercício de um aprendizado consentâneo. Sob essa óptica, de acordo com o que Freyre salienta “Sem um fim social, o saber será a maior das futilidades”, assim, é fundamental que se utilize do conhecimento para arquitetar soluções que harmonizem a convivência social entre os alunos. Tendo tudo isso em mente, é imprescindível que o Ministério da Educação fornaça aulas e palestras expositivas, que visem instruir os jovens acerca do bullying e suas vertentes, a fim de que busque evitar situações drásticas como a de Hannah Baker. Além disso, torna-se vital a necessidade da assistência meticulosa dos pais, por intermédio do lecionamento de seus filhos acerca de comportamentos prejudiciais com outros indivíduos, para que haja a dilapidação de concepções violentas e injuriosas.