A palavra ''bullying'' é de origem inglesa, podendo ser definida como práticas agressivas, -sejam elas de formas verbais, físicas ou psicológicas- de forma progressiva e intencional contra um outro indivíduo, a fim de machuca-lo. Por ocasionar a vítima, desde isolamento até a distúrbios psicológicos, faz-se necessário a implantação de medidas que sejam capazes de conter e modificar o atual cenário inercial, existente principalmente no âmbito escolar. Visto isso, o bullying vem sendo considerado como uma das violências que mais progride no mundo contemporâneo, cujos efeitos gerados às vítimas podem ser comparados com os das agressões domésticas. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), metade dos jovens existentes no mundo já vivenciaram algum episódio agressivo derivado do bullying, em que por vezes, estiveram relacionados à orientação sexual, religião, etnia ou aparecia física. Isto demonstra que, a partir do constrangimento ocasionado a outrem, os comportamentos violentos do agressor podem tanger à práticas transgressivas, levando-o ao cumprimento de penas. Outrossim, estima-se que de médio a longo prazo, as agressões, por culminarem no isolamento da vítima, conjuntamente na diminuição da autoestima, acarretam no aparecimento de quadros de doenças psíquicas como transtorno de ansiedade, depressão, e em casos mais extremos, no suicídio. Embasando-se nisto, o psiquiatra Ricardo Krause, da Associação Brasileira de Neurologia, ressalta a importância de se identificar e combater de forma precoce os casos de bullying, a fim de evitar um agravamento na vida tanto da vítima, quanto do agressor. Dessarte, em razão do problema inercial existente, torna-se indispensável a adoção de uma força, mediante à medidas eficazes, para conter às práticas oriundas do bullying. É necessário que o Ministério da Educação capacite profissionais como, psicólogos e professores, a ministrarem palestras em escolas, com o objetivo de esclarecer as dúvidas e auxiliar os estudantes e seus respectivos responsáveis a respeito do desrespeito e agressões nas escolas, juntamente com suas possíveis consequências. Além disso, que o MEC crie setores especiais nas escolas que deem apoio médico e acompanhamento psicológicos as vítimas, bem como o Ministério Público juntamente ao Ministério da Educação crie cartilhas e implante propagandas nos veículos midiáticos estatais, como na ''A Voz do Brasil'', em que se aborde mais sobre esse tema tão presente na sociedade brasileira, para que a população como um todo possa ficar informada a respeito do assunto.