A desigualdade que ocorre entre homens e mulheres vem sofrendo mudanças históricas, como a conquista por direitos iguais na constituição brasileira de 1988. Entretanto, o problema não foi sanado a partir da promulgação desse conjunto de normas, as diferenças sociais e o estigma de sexo frágil persiste. Para tanto, faz-se necessária a discussão sobre a problemática a fim de combatê-la. O chamado sistema patriarcal que coloca o homem adulto como portador do poder primário e predominante, conduz a população a pensamentos machistas. Nesse contexto, a falta de oportunidades reprime a atuação feminina no mercado de trabalho, e leva ao pensamento de que mulher deve realizar somente tarefas domesticas, e quando desempenham tarefas exercidas por homens, não são remuneradas da mesma forma. Isto posto, é fundamental citar que as consequências negativas são percebidas em famílias que possuem como lideres as mães, essas em sua maioria são mais pobres, resultado da disparidade salarial vivida. Contudo, seguindo o pensamento da filósofa Simone Beauvoir, os padrões de gênero não são biológicos, mas sociais e podem desse modo ser redefinidos. Diante dos fatos supracitados, medidas são necessárias para solucionar o impasse. Os meios midiáticos junto com ONGs especializadas no assunto, devem realizar por meio de campanhas e palestras a disseminação de informações e conscientização sobre a igualdade, e que dessa forma faça-se cumprir a constituição federal brasileira.