A Mulher-Maravilha é um grande ícone da igualdade de gênero, pois sua criação serviu para acabar com a imagem de donzela indefesa e mostrar que as mulheres são tão poderosas quanto os homens. No entanto, diferentemente das histórias dessa heroína, a desigualdade de gênero encontra-se muito presente no Brasil. Por isso, torna-se necessária a discussão para mudar essa realidade. Deve-se pontuar, de início, que consoante Simone de Beauvoir, filósofa francesa, as diferentes culturas criam padrões para qualificar as mulheres. De modo que, por exemplo, é comum, em muitos lugares como também no Brasil, os brinquedos serem diferenciados pelo gênero, sendo que os para meninos são bolas e carros, porém os para meninas são panelas e bebês. Dessa forma, é ensinado, mesmo que implicitamente, que as mulheres devem realizar serviços domésticos, determinando um modelo de mulher a ser seguido. Vale ressaltar, também, que desde a Revolução Industrial, período em que as mulheres foram inseridas no mercado de trabalho, elas trabalharam a mesma quantidade que os homens, contudo não recebiam o salário igualmente. Tal prática permanece na contemporaneidade, embora apoiada em um discurso de que mulher deve receber menos porque engravida, existem muitos métodos anticoncepcionais que o negam. Entretanto, essa realidade é melhor explicada pela baixa representavidade feminina na política, visto que os homens na maioria das vezes garantem apenas seus próprios direitos. Em vista do que foi mencionado, para minimizar a desigualdade de gênero no Brasil, cabe à Secretaria Especial de Comunicação criar campanhas publicitárias, especialmente nas redes sociais e na televisão, as quais mostrem que, assim como a Mulher-Maravilha, as mulheres conseguem fazer tudo que os homens fazem, e incentivem a participação feminina na política. Dessa maneira, o convívio em harmonia avançará rumo à excelência.