Desde o século XIX o movimento feminista tenta conquistar o acesso a direitos iguais entre homens e mulheres. Contudo, ainda nos dias atuais é notável a desigualdade entre os gêneros na sociedade, visto que a mulher é –erroneamente- considerada um “sexo frágil” e tem suas capacidades constantemente questionadas. Nesse sentido, convém resolver os desafios para uma sociedade igualitária no Brasil. Em primeiro lugar, é possível perceber que a desigualdade de gênero deve-se a questões sócio-culturais. Indubitavelmente, o fato de a figura masculina ser socialmente associada à força, inteligência, liderança, sabedoria e poder e a figura feminina ser associada ao oposto disso, dificulta a igualdade de gênero no país. A imagem preconcebida de que o sexo feminino é frágil e incapaz faz com que a mulher não tenha as mesmas oportunidades que os homens, assim, sendo elas contratadas, na maioria das vezes, apenas para empregos ligados à “obrigação da mulher” como: limpeza ou cuidados com crianças. Outrossim, essa situação é corroborada pela desigualdade econômica dos gêneros. Tendo em vista que pessoas de diferentes gêneros exercem a mesma função com a mesma capacidade, compreende-se que essas pessoas devam receber o mesmo salário. Entretanto, inadequadamente, uma mulher que ocupa um cargo de liderança, no Brasil, tem o salário 50% menor que de um homem ocupando o mesmo cargo. Diante disso, entende-se a razão de o país, segundo o Fórum Econômico Mundial, estar em 90° lugar, entre 144 países, no ranking de desigualdade econômica entre os gêneros, já que a justiça do país não toma nenhuma medida para acabar com a desigualdade. Urge, portanto, combater a desigualdade no Brasil. Sendo assim, o poder legislativo deve criar duas leis: uma que proíba a diferença de salário com base no gênero e outra que determine que os cargos das empresas devam ser divididos na mesma quantidade entre homens e mulheres, implementando-as e multando empresas que não se adequem a elas, assim, todas as pessoas terão mesmos direitos e mesmas oportunidade. Além disso, o Estado deve divulgar propagandas nas mídias sociais que rompam com a ideia social de superioridade de gênero, para que a vida em sociedade melhore.