Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os desafios da igualdade de gênero no Brasil

Redação enviada em 06/10/2018

Historicamente, desde o período colonial, marcado socialmente pelo patriarcalismo, ou seja, a valorização da figura do progenitor, há a construção da superioridade masculina, dentro das famílias e, consequentemente da sociedade. Nesse contexto, evidencia-se que a desigualdade percorre séculos, e, hoje, por meio de lutas, ganha visibilidade e torna-se um desafio no país. Destarte, visto que a desigualdade é uma construção social, é crucial que haja a desconstrução desse pensamento conservador, além do crescimento da representatividade das mulheres frente à sociedade. A priori, conservar uma construção social desprovida de razões lógicas, e, principalmente, respeito ao ser humano, é inaceitável. Dessa forma, consoante ao pensamento da filósofa Simone de Beavouir, é imprescíndivel superar as imposições culturais e sociais que moldam as mulheres, combatendo a ideia da superioridade masculina. Logo, partindo do pressuposto que tudo que o homem constrói socialmente pode ser reformulado, a persistência do pensamento e dos costumes patriarcais representa um atraso no Brasil do século XXI, visto que, desde a década de 50, mulheres como Simone, a frente do seu tempo, lutam pela, justa e digna, igualdade. Outrossim, as lutas sociais só alcançarão seu objetivo por meio de maior representatividade. Nesse cenário, as conquistas existem, como a garantia do voto feminino na Constituição de 1934 no governo Vargas, contudo, ainda são lentas. Apesar de algumas vitórias, de certa forma, isoladas, almejando a igualdade de gêneros é crucial que aumente-se a presença de mulheres nos cargos políticos, dando voz as lutas nas camâras e no senado. Infere-se, que, os brasileiros devem buscar, por meio do sufrágio, igualdade de gêneros na política como um postulado para a igualdade plena. Portanto, para vencer o desafio da igualdade de gêneros, é imprescindível que haja mudanças no país. De início, o Ministério da Educação com auxílio da sociedade cívil consciente, deve valorizar a superação do conservadorismo acerca de práticas determinadas por sexo, por meio de momentos com palestras e atividades que elucidem a igualdade dos gêneros, mostrando aos jovens que a desigualdade é uma construção fictícia. Ademais, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve fiscalizar os partidos políticos visando garantir o êxito, não só aparente, mas na prática, das cotas para mulheres candidatas, além da população incentivar aos demais a equilibrar seus votos.