Apesar do crescente progresso na conquista de direitos femininos, a desigualdade de gênero está arraigada na conjuntura social brasileira. Isso se deve à organização de uma estrutura patriarcal ao longo da história bem como à tímida presença de mulheres no âmbito político aliado à desvalorização no setor econômico. Portanto, deve-se avançar quanto a esses aspectos. Quanto à estrutura patriarcal, verifica-se que os mesmos direitos e oportunidades não são oferecidos à todos. Isso se evidencia, por exemplo, na forte atribuição de tarefas consideradas femininas ou masculinas, gerando uma falta de flexibilidade e atenuando preconceitos em relação à indivíduos que infligem tais "regras". Outro fator que provoca esteriótipos é a educação infantil da qual as crianças são disciplinadas de maneira a não questionarem as pré-determinações impostas. Não obstante a isso, segundo uma pesquisa do Pnad, em 2014, 27% das trabalhadoras brasileiras receberam menos do que os homens, desempenhando funções similares. Além disso, apesar da luta pela igualdade evidenciado no movimento feminista, a representatividade política ainda é extremamente deficitária, fator que contribui para o aumento dos índices de desigualdade. Assim, são necessárias profundas intervenções. Pelo exposto, entende-se que a busca por igualdade entre os sexos deve se intensificar. A fim de garantir o pleno direito social igualitário, cabe ao MEC direcionar investimentos em cartilhas infantis e palestras informativas às escolas de ensino público e privado potencializando a desconstrução de ideias preconceituosas quanto ao papel de cada indivíduo na sociedade. Também é viável ao Governo Federal, em parceria com empresas privadas, certificar-se que os funcionários que exercem a mesma função recebem igualitariamente. Cabe também aos partidos políticos criarem regulamentos que aumentem a participação política feminina através de cotas, garantindo assim uma sociedade mais justa,