No século XIX surge o Feminismo, que é o conceito que define a luta das mulheres pela igualdade de gênero nos setores sociais, econômicos e culturais. A partir desse ponto, com o progresso da sociedade, temos também a evolução da participação feminina em diversos setores desse progresso. Embora seja um assunto que esteja em pauta há muito tempo, ele ainda está longe de acabar. Infelizmente é comum que ainda exista uma predominância masculina no topo de alguns setores da sociedade. Fatores como a desvalorização da mulher no mercado de trabalho e a presença do Femismo contribuem para essa realidade injusta. Há diversos setores que evidenciam essa desigualdade de gênero, porém o mais notório é o mercado de trabalho. Segundo uma estatística feita pelo IBGE, 65% dos cargos julgados “importantes” pela sociedade são ocupados por homens. Diversas hipóteses surgiram para tentar explicar esse quadro, mas para Emília Ferreiro, psicóloga e pedagoga argentina, argumentos machistas como a maior resistência física dos homens e excesso de direitos para mulheres são as principais causas desse resultado. Logo, é indubitável os males que os pensamentos machistas geram para as mulheres e como isso contribui para essa presente desigualdade de gênero. Outrossim, a popularização do Femismo é um fator que contribui para a disseminação de ideias errôneas sobre as feministas. O Femismo é a ideologia que prega a superioridade feminina em relação ao sexo masculino (é bem semelhante ao Machismo). Embora sejam termos semelhantes, seus significados são bem diferentes. Embora existam esses dois termos, somente poucos da sociedade sabem diferencia-los. Segundo uma entrevista feita pelo Correio Braziliense com cidadãos, em torno de 84% dos entrevistados não sabiam a diferença entre os termos. Desse modo, é indiscutível que essa desinformação sobre esses termos acaba difamando a imagem das mulheres que realmente lutam por uma sociedade igualitária para indivíduos de ambos os sexos. Fica evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para combater esse entrave e tornar a nossa sociedade mais justa para homens e mulheres. O Ministério da Educação, aliado ao apoio financeiro do Governo Federal, pode contratar um time de palestrantes, especializados sobre a igualdade de gênero, e envia-los para apresentarem em diversas instituições de ensino do país, essas palestras devem ser direcionadas a educandos. Dessa forma, dúvidas sobre a igualdade de gênero e sobre o Feminismo serão esclarecidas, e assim teremos futuros profissionais sem chances de desenvolverem pensamentos machistas ou femistas ao decorrer de suas vidas profissionais, contribuindo assim para uma sociedade mais justa e igual para ambos os sexos.