Igualdade de gênero é um conceito cujo objetivo é a equivalência entre homens e mulheres, obtendo os mesmos direitos e deveres. Entre os séculos XVI e XXI, o pensamento machista tornou-se forte, no qual a mulher era vista de maneira superficial e inferior ao homem. Dessa forma, surge a problemática da desigualdade de gênero, ainda persistente no Brasil, ligada a lenta mudança de mentalidade social vinculada em raízes históricas. É indubitável que as mulheres querem conquistar seus direitos, serem reconhecidas e acabar com os padrões patriarcais. Contudo, de acordo com a ONU, o Brasil ocupa o 90º lugar no ranking de igualdade de gênero. Assim, o movimento feminista surge com o objetivo de buscar direitos equânimes entre os sexos. Outrossim, o machismo, ainda muito presente no Brasil, é um dos fatores de atraso social na luta contra a desigualdade entre homens e mulheres. Como resultado, além da existência de leis contra a violência na mulher, o Brasil é o quinto país com a maior taxa de feminicídio do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Desse modo, esse fortalecimento do pensamento machista enraizado na sociedade, contribui para a contínua agressão e desfavorecimento social perante às mulheres no país. Fica clara, portanto, a inadiável necessidade de acabar com a desigualdade de gênero no Brasil. Em primeiro lugar, é preciso orientar as crianças, através de palestras e campanhas nas escolas, a fim de obter respeito mútuo e igualdade entre todos os indivíduos de uma sociedade, uma vez que a educação tem o poder de ajudar na mudança de valores para modificar uma sociedade. Além disso, é indispensável que o Poder Legislativo amplie suas leis em apoio às mulheres, juntamente ao Poder Judiciário, aumentando a fiscalização nas empresas para que não haja desequilíbrio salarial entre os sexos no ambiente de trabalho. Sendo assim, por fim à desigualdade de gênero é uma das bases para construir uma sociedade com menos preconceito e discriminação.