A luta pela igualdade de gênero iniciou em meados do séc. XVIII, na Europa com os movimentos contra jornada exaustiva de trabalho e baixos salários,no Brasil, as mulheres conseguiram vários direitos.Entretanto, ainda há muito o que conquistar, visto que o Brasil ainda possui raízes históricas fixadas em uma sociedade patriarcal e machista .Dito isso, cabe entender como a falta de representatividade política, o preconceito no mercado de trabalho e a educação sexista se tornam obstáculos na busca pela igualdade de gênero no Brasil. Em primeiro plano, cabe ressaltar que, no Brasil as mulheres representam mais de metade da população, conforme CENSO-IBGE, 2010, no entanto, mesmo sendo maioria a mulher ainda não possui representatividade significativa no Congresso Brasileiro,apenas 10,5%, segundo o IBGE.Dessa maneira,isso compromete a criação de políticas públicas, como mais vagas no mercado de trabalho e valorização profissional, essa posição mostra o quanto o país ainda é machista,baseado na velha estrutura colonial,onde o lugar de mulher é em casa . A mudança na política se faz necessária, para conseguir a equidade entre os sexos e quebrar as correntes do preconceito. Outrossim, O art. 5º da CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas prega a igualdade salarial sem distinção de sexo,porem,na prática as mulheres ganham em média 27% a menos que os homens,segundo o IBGE, é assustador a forma como as mulheres são ´´ punidas ´´, como se engravidar e retirar licença maternidade as tornassem inferiores.Aliado á isso, a luta pela igualdade de gênero vai muito além de direitos trabalhistas, ela deve buscar mudanças na educação familiar e escolar,que ainda são bastante sexistas,é muito comum ver pais ensinando meninas a brincarem somente de bonecas e casinhas, ao passo que meninos são ensinados a serem o que quiserem, marcando as diferenças desde a infância. Logo, são notórios os desafios da igualdade de gênero no Brasil. Portanto, é imperial que a população brasileira elejam representantes mulheres que busquem o cumprimento da CLT e também a criação de mais vagas no mercado de trabalho e valorização profissional, voltadas para o publico feminino. Somado a isso, as instituições de ensino e famílias devem promover o ensino livre de discriminação, ensinar por meio de diálogo e debates que meninas e meninos podem ter as mesmas oportunidades e possuem os mesmos direitos, o ensino é essencial na busca da igualdade. Só assim é possível conseguir conquistar os direitos que vem sendo reivindicados desde o séc. XVIII.