Em todos os campos os avanços das mulheres são marcantes, sendo resultado de uma história de lutas e muitas conquistas, vindas de uma sociedade que foi construída tendo como base simbolizações. Porém, apesar de todas as conquistas das mulheres, a descriminação e a violência continuam se repetindo em muitos lares. Dessa forma, convém analisar as causas, consequências e possível solução para esse retrocesso social. Inicialmente, a história da humanidade traz, desde o início de sua constituição, o traço da violência, forjada por meio da subjugação e da exploração homem pelo homem, transformando as relações de gênero, afetivas e sociais, através de dispositivos de poder e de submissão. Assim, quando se fala de relações de gênero, fala-se também de poder, pois a medida que as relações existentes entre masculino e feminino são relações desiguais, isso mantêm a mulher subjugada ao homem e ao domínio patriarcal Nessa perspectiva, o assassinato de mulheres em contextos marcados pela desigualdade de gênero recebeu uma designação própria: feminicídio. No Brasil, é também um crime hediondo, então nomear e definir o problema é um passo importante, mas para coibir os assassinatos femininos é fundamental conhecer suas características e, assim, implementar ações efetivas de prevenção. Por fim, é fundamental que o Governo em parceria com o Ministério da Segurança se prontifiquem para o cumprimento e fortalecimento de leis em defesa da mulher, como a Lei Maria da Penha e, com o apoio da mídia, deve-se propagar campanhas de combate ao machismo e incentivo a igualdade de gênero na sociedade brasileira. Dessa maneira, a discriminação e a violência contra a mulher deixará de ser um retrocesso social e passara a ser parte de um passado superado de maneira governamental e cultural.