Embasada no estatuto dos direitos humanos, a constituição brasileira estabelece a igualdade de direitos entre homens e mulheres. Entretanto, no mercado de trabalho, o homem ainda ganha salários superiores aos salários femininos. Isso se deve, principalmente a desumanização do ser humano no mundo globalizado e pela desinformação sobre a desigualdade de gêneros. Em primeiro lugar, perante o ponto de vista empresarial, homens e mulheres possuem diferenças físicas e biológicas que interferem no desempenho financeiro da empresa. Contudo, a opinião positivista do capitalismo selvagem põe o ser humano como mera mercadoria e retira dele qualquer direito social. Sendo assim, a desumanização do homem pelo sistema capitalista mundial cria um abismo entre o sexo masculino e feminino Ademais, segundo o jornal O Globo, apenas 5% das mulheres economicamente ativas prestam queixa no ministério público (MP) sobre abusos salariais. Isso porque, muitas das pessoas do sexo feminino, embora tenham conhecimento de seus direitos, não sabem como exigi-los. Além disso, as mulheres que prestam queixa sobre a discrepância salarial têm um parecer do MP depois de meses, o que torna o processo pouco cômodo e cansativo. Portanto, fica evidente que os dois vilões da igualdade de gêneros são: a ineficiência do MP e a desinformação populacional. Sendo assim, é de extrema importância que o ministério da ciência e tecnologia desenvolva um aplicativo para celulares destinado ao ministério público. O aplicativo, por sua vez, terá como finalidade a desburocratização das denuncias e a proximidade entre vítima e MP, tornando o processo cômodo e eficiente. Dessa forma, todos os interessados terão amplo acesso ao ministério público, o que incentivará as queixas e, consequentemente, a diminuição das desigualdades entre gêneros no mercado de trabalho