O artigo 5º da Constituição Federal de 1988 garante a todos o direito de igualdade sem qualquer distinção de natureza perante a lei. Contanto, é fato que ainda há grandes discrepâncias entre homens e mulheres, principalmente a desigualdade salarial e a limitada participação política das mulheres. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para uma sociedade mais justa e integrada. Historicamente, desde o início da sociedade, as mulheres sempre ocuparam posições inferiores a dos homens. Eram fadadas a cuidar da casa, do marido e dos filhos, portanto observa-se que a disparidade de gênero atual veio de uma construção social arcaica e patriarcal onde as mulheres não podiam sequer participar da vida pública. Hoje, o desnível é econômico e funcional, pois, segundo o jornal G1, o salário das mulheres chega a ser 53% menor e elas ainda são minoria em cargos de gestão pública ou privada. Diante disso, percebe-se que as mulheres ainda têm um longo caminho a percorrer para obter o mesmo reconhecimento que os homens e é absurdo que isso ocorra em pleno século XXI. A sociedade não pode admitir que um gênero tenha provento diferente para uma mesma função simplesmente por ser mulher. Na política, segundo o site Politize, a representação feminina é de somente 10,7% e talvez por isso, somente no final de 2016, o Senado Federal tenha considerado a construção de um banheiro feminino. Dado o exposto, é necessário que o legislativo em conjunto com o executivo do país atuem para a adequação de leis que obriguem, a qualquer setor, a presença de 50% de mulheres além de fiscalizar empresas por meio de fiscais do Ministério do Trabalho para identificar e autuar empresas que paguem menor salário por gênero para, só assim, chegarmos a uma sociedade igualitária e justa para todos e todas.