A constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 5, o direito à igualdade como obrigatória à população. Contudo na sociedade hodierna, Essa prerrogativa legal não tem se reverberado na prática, visto que ainda é notório o problema enfrentado pela igualdade de gênero no país. Esse déficit advém por estereótipos da sociedade civil e da passividade governamental, sendo preciso analisar tal problemática. Em primeira análise, destaca que esse é um problema com primazia histórica. O sexo feminino sempre teve seus direitos dificultados na sociedade, caso explícito no direito ao voto, situação que foi garantido somente na década de 30, durante o governo vagas, quase 50 anos depois do voto concedido ao homem. Isso pode ser explicado segundo o cientista contemporâneo Albert Einstein, onde afirmou que era mais fácil desintegrar um átomo, do que acabar com um preconceito enraizado. Esse estereótipo, ainda se faz presente na sociedade, onde vê a mulher como ser frágil, que não encaixe no mercado de trabalho, sendo uma mentalidade retrógrada na sociedade brasileira. Não obstante a isso, o baixo engajamento governamental reforça esse fator. Apoiada nas idéias de John Locke, filósofo contratualista, é de responsabilidade do Estado garantir os direitos fundamentais aos cidadãos. De maneira análoga, ainda falta uma maior ênfase no sistema educacional para mudar a mentalidade do ser humano, outrossim, a falta de lei para garantir o princípios da igualdade no mercado de trabalho ajuda a perpetuar esse emblema. Logo, é inegável a necessidade de uma maior intervenção estatal. Sob esse viés, medidas são necessárias para mitigar a questão da diferença de igualdade de gênero no Brasil. O Filósofo Immanuel Kant, afirmava que o ser humano é aquilo que a educação faz dele, Assim, o Ministério da Educação, junto com a escola e universidade, deveria promover um maior debate sobre a importância da igualdade de gênero, a fim de desconstruir essa configuração cultural. Ademais, o governo federal precisar criar leis que visem diminuir a discrepância que existe na sociedade, de empresas com maior número de trabalhadores do sexo masculino. Dessa forma, podemos aos poucos acabar com tais condições desumanas, garantindo o bem estar social e a equidade firmada legislativamente.