No limiar do século XXI, a sociedade modernizou-se e adquirir novos valores, pensamentos, e comportamentos. Contudo, observa-se que temas, como igualdade de gênero, não são amplamente efetivamente discutidos.Nesse sentido, faz-se necessário desconstruir a histórica desigualdade de gênero, bem como combater o pensamento preconceituoso vigente, no Brasil, para garantir a igualdade de gênero. Em primeiro pleno, nota-se que a desigualdade entre homens e mulheres é crescente. Dados do Fórum Econômico Mundial afirmam que em 2006 o Brasil estava em 67º no ranking de desigualdade e em 2017 caiu onze posições, ficando em 90º.Tais dados reafirmam a falta de equidade entre os gêneros, seja econômica,educacional ou política. Assim, evidencia-se a contradição entre o princípio da isonomia, proposto pela Constituição de 1988, e a realidade brasileira. Outrossim, o preconceito com as mulheres ainda é recorrente na sociedade. Parafraseando o filósofo Francis Bacon, o pensamento humano é contagioso — torna-se enraizado a medida em que se reproduz. Tal pensamento confirma o preconceito petrificado e perpetuado ,por muitos, ao desvalorizar as mulheres que possuem menores salários e ocupam rarefeitas posições de liderança. Dessa forma, vê-se a emergência de desconstruir a desigualdade entre homens e mulheres no país. Destarte,percebe-se a necessidade de garantir igualdade de gênero no Brasil. Com isso, o Ministério do Desenvolvimento Social deve implementar normas, com o apoio de empresas, para garantir salários e oportunidades iguais, por meio de leis de igualdade de gênero. Em paralelo,o Ministério da Educação deve criar campanhas e divulgá-las ,por meio das mídias sociais, com o apoio da sociedade para desconstruir o preconceito vigente. Nesse ínterim,possibilita-se a progressiva mitigação desigualdade de gênero no Brasil.