O estigma do sexo frágil, a desigualdade salarial, o estereótipo associado as mulheres como sendo donas de casa, bastante difundidos no século XX, e o machismo ao qual estão submetidas são problemas enfrentados por muitas mulheres. Embora algumas mudanças tenham sido alcançadas, como por exemplo no âmbito político - com o voto feminino no governo de Getúlio Vargas, bem como no mercado de trabalho: o aumento da participação feminina pós anos de 1960/70. É possível perceber que a desigualdade de gênero no Brasil ainda é muito evidente. Dessa forma, é necessário analisar os fatores que contribuem para a manutenção dessa problemática, a fim de construir um país mais igualitário. A sociedade patriarcal sempre subjugou e subestimou as mulheres, sendo colocadas em posição de submissão aos homens. Em pleno século XXI, apesar de todos os avanços tecnológicos e direitos alcançados pelas mulheres, a desigualdade ainda perpetua. Tanto que mulheres recebem pelos mesmos cargos, menos do que os homens , além de o número de cargos importantes assumidos por mulheres serem inferiores aos homens , que as consideram instáveis psicologicamente e biologicamente, pelo fato de serem mulheres e estarem propícias a engravidar. Ou seja, mulheres são tolhidas de direitos por conta do privilégio dos homens. Entretanto, há uma forte oposição a esse sistema. O movimento feminista ganha força dia a dia. A luta pela equidade de gêneros se consolida e ganha apoio não só de mulheres, mas de homens também. Ocorreu este ano no EUA , a Women’s March (traduzida como Marcha pelas Mulheres), que contou com a presença de famosas como Miley Cyrus, Madonna, Ariana Grande e mais 500 mil pessoas. A manifestação tinha como objetivos a reivindicação da igualdade de gêneros e repercutiu o mundo. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Segundo a escritora Simone de Beauvoir -"Ninguém nasce Mulher, torna-se mulher" ,ou seja , os padrões de gêneros não são biológicos, mas sociais, logo, podem ser redefinidos. O Estado deve dar incentivo, aliado aos meios de comunicação, aos empregadores para que se plasme a ideia de que homens e mulheres são iguais e, assim, se faça valer o artigo 5º da Constituição Federal Brasileira. Ademais, cabe aos meios midiáticos em parceria com ONG’s a propagação de informações e conhecimento sobre a importância da luta pela igualdade de gêneros, e por fim o Ministério da Educação deve promover palestras nas escolas ministradas por educadores a fim de conscientizar as crianças e os jovens contra o sexismo.