No cenário conflituoso da contemporaneidade brasileiro, é perceptível que a desigualdade, juntamente com o preconceito de gênero, ainda está fortemente presente na cultura socioeducacional dos brasileiros. Nesse sentido, é notório que isso advém de uma sociedade patriarcal e machista, no qual, acredita-se que a mulher não é capaz de fazer trabalhos que eram limitados somente aos homens em séculos passados. Portanto, o combate dessas atitudes pressupõe uma analise histórica e educacional, para que possa dirimir esse impasse. É preciso pontuar, de inicio, que ao longo de séculos a mulher sempre foi vista como inferior ao homem, porém, com o advento de movimentos feministas que disseminam a ideia de que as mulheres devem ter os mesmos direitos, a igualdade de gênero tornou-se um assunto popularmente debatido. Com isso, em anuência ao pensamento de Einstein, no qual afirma que ser mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito, uma vez que, existe um grave problema educacional, culminando em ideias arcaicas como essas. Desse modo, observa-se que a questão está distante do ideal, visto que, ao longo das décadas, com muita luta, as mulheres estão conseguindo alcançar seus direitos igualitários aos homens, e entretanto, ainda existem pessoas na sociedade que repetem suas visões preconceituosas repassando isso à gerações. É possível destacar, ainda, que, dados do IBGE, demonstram que mesmo as mulheres sendo a maioria com ensino superior completo, ainda existe uma grande desigualdade salarial. Nesse viés, fica claro que, o mercado de trabalho é um dos locais no qual ocorre mais desigualdade de gênero, tendo em vista a comparação do salários desses, para o mesmo cargo, ser tão diferente. Logo, é indiscutível que, esse problema perpetua de maneira alarmante no Brasil, o que evidencia falhas no sistema socioeducacional do país, demonstrando que ao longo de gerações as pessoas não estão evoluindo com seus pensamentos, se tornando alienadas de uma cultura machista, limitando esses para um século primitivo, acreditando que essa é a maneira correta de viver. Destarte, medidas são necessárias para resolver esse impasse. A fim de atenuar o problema, o Estado em conjunto com acadêmicos de publicidade e propaganda, deve criar campanhas para a propagação da ideia errônea da desigualdade de gêneros. Ademais, cabe ao Poder Legislativo, criar leis mais duras, e juntamente com o Poder Judiciário, aumentar as fiscalizações em empresas para que não haja injustiças entre gêneros no ambiente de trabalho. Por fim, as escolas necessitam, em parceria com a Mídia, fazer palestras e trazer dinâmicas para que seja entendido de maneira clara, que todos devem ser tratados iguais independente de seu gênero, e assim, aumentando o senso critico dos alunos, para que não fiquem alienados ao patriarcalismo.