A consolidação da igualdade de gênero encontra, no Brasil, uma série de empecilhos. Aliás, o preconceito advindo dos homens de que as mulheres são inferiores a eles e as desigualdades presentes nas empresas quanto aos salários para cada sexo são fatores que contribuem para tal querela. Nesse sentido, tornam-se necessárias medidas para reverter essa conjuntura. A priori, é válido ressaltar o preconceito advindo dos homens de que as mulheres são inferiores a eles. Tal pensamento provém desde a Grécia Antiga, quando as mulheres não eram consideradas cidadãos, e está disseminado na sociedade hodierna, afinal, segundo o físico Albert Einsten: “é mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito enraizado”. Dessa maneira, observa-se que a busca pela equidade de gênero na sociedade está distante, visto que a realidade apresentada mantém traços discriminantes que valorizam, biologicamente, o sexo masculino e inferiorizam a figura feminina. A posteriori, convém destacar as desigualdades presentes nas empresas quanto aos salários para cada sexo. Isso ocorre devido ao fato de os patrões depositarem expectativas em relação ao comportamento e rendimento dos indivíduos baseadas no gênero, ocasionando, então, diferenças salariais no mesmo cargo que chegam a 50% - dado conforme o site G1. Dessarte, verifica-se que os indivíduos estimam as qualidades biológicas em detrimento da profissional, o que dificulta uma homogeneidade de salários para naturezas diferentes e, consequentemente, retarda a igualdade de gênero. Destarte, cabe ao Ministério da Educação, por meio de campanhas publicitárias nas redes sociais e na televisão, incentivar a tolerância dos homens para com a igualdade de gênero nas relações sociais, objetivando mitigar o preconceito de que a mulher é inferior, manifestado desde a Idade Antiga. Outrossim, é de suma importância que o Poder Executivo, mediante pesquisas nas empresas, multe as instituições em que há discrepância salarial para diferentes sexos em cargos iguais, visando acabar com as desigualdades por motivos biológicos no mercado de trabalho. Assim sendo, o Brasil irá ampliar a igualdade de gênero.