Desde os primórdios da raça humana há uma consagração e supervalorização das atribuições do homem perante a sociedade, este fato implica a desigualdade de gênero que perdura no brasil e no mundo até a contemporaneidade. Apesar de as mulheres terem conquistado diversos direitos há alguns fatores que ainda precisam ser melhorados. Tendo como base a história geral da humanidade e a sociedade no âmbito atual, com uma análise sucinta, identificamos claramente que a grande maioria de protagonistas históricos eram e continuam sendo homens, tal ocorrência demonstra à desigualdade que transcorre no passar dos anos com relação às atribuições dos sexos na esfera social. No atual cenário social e político do Brasil, as mulheres cada dia mais estão em busca de igualdade; já conquistaram direitos históricos, como o de votar, o de se candidatar, o de poder trabalhar, contudo há dois grandes desafios que se destacam na atualidade, são eles: o de igualar a valorização do trabalho e o de diminuir a desigualdade da taxa de ocupação na economia e no cenário de poder social. Um exemplo pertinente dessa desvalorização de trabalho é o salário que é pago as mulheres para exercer uma mesma função que um homem no Brasil, segundo pesquisa do instituto CATHO a mulher recebe em média cerca de 23,4 % menos. Outro dado relevante é o de que o percentual geral de mulheres que exercem atividade remunerada é de 48 % enquanto o de homens é de 75% conforme dados de uma pesquisa na região sudeste do Brasil expostos pelo jornal FATO. Levando em consideração os fatos mencionados e tendo em vista o combate ao problema, seria interessante medidas do poder legislativo com intuito de criar leis de persuasão nas esferas econômicas e sociais, regulamentando e proibindo a diferenciação e descriminação, e quem sabe até impor cotas de ocupação no cenário socioeconômico para que assim haja maior igualdade entre os sexos, dando amparo e incentivo a igualdade que elas, nossas mães, esposas e filhas merecem.