Título da redação:

O conservadorismo que não prospera para o bem da nação.

Tema de redação: Os desafios da igualdade de gênero no Brasil

Redação enviada em 16/01/2019

O quinhentismo, movimento que se iniciou com a chegada dos colonos no Brasil, tinha por função informar o rei de Portugal sobre a terra e os povos que ali viviam. Para um dos escritores, Pero de Magalhães: "Os índios são pessoas sem fé, sem lei e sem rei. Esse trecho demonstra tamanha visão soberba frente às diferenças encontradas. O processo de colonização não gerou violência, mas também desencadeou a cultura do patriarcalismo, posto que antes da colonização não havia grau de importância de gênero. Por isso, os desafios da igualdade de gênero no Brasil ainda é um problema, pois se perpetuou com a geração. Deve-se pontuar, de início, o quão forte é o conservadorismo do patriarcalismo no Brasil. Tarsila do Amaral, umas das principais pintoras do modernismo, na sua obra " A Negra", retrata as marcas da exploração sexual nos indígenas, ao exaltar o seio da mulher e esconder por meio das pernas o sexo, deixando-o implícito vestígios da subordinação sexual na relação de senhor e mulher, no qual configurava ela apenas como fonte de desejo. O que preocupa no século vigente é que esse tipo de pensamento ainda é muito utilizado, de modo que pais que limitam a mulher apenas como objetificação de prazer é passado para o filho, surgindo, dessa forma, um ciclo vicioso, que é passado de geração em geração. Dessa maneira, cabe a escola intervir nesse ciclo para que o conservadorismo possa ser erradicado ou atenuado nas gerações futuras. Por conseguinte, para Simone Beauvoir, mentora do movimento feminista, "ninguém nasce mulher, torna-se mulher". Em consonância a isso, embora o século XXI seja marcado pela ascensão da mulher no mercado de trabalho, como também do empoderamento do seu corpo já que houve a inserção do anticoncepcional, a normatização do discurso de ódio relacionado ao símbolo feminino tem aumentado de forma significativa. O que motiva esse ato é o fenômeno de opressor de gênero , homens que foram criados dentro de famílias patriarcalistas não aceitam a igualdade de gênero, transformando essa não aceitação muitas vezes em violência doméstica, salários desiguais por causa do gênero e violência moral, como piadas que geram constrangimentos. Logo, é fácil perceber que o machismo é algo desafiador na atualidade para se obter os mesmo direitos. Sendo assim, pode-se dizer, portanto, que para aliviar as marcas da colonização deixadas no Brasil, cabe ao Ministério da Educação em parceria com o Conselho de Autorregulamentação Publicitária divulgar a seguinte campanha: a cultura do conservadorismo não favorece para o bem da nação. A partir disso, deve-se esclarecer as consequências sobre opressão de gênero frente a sociedade atual, essa campanha pode ser divulgada em outdoor, programas de televisão por intermédio de um profissional e em redes sociais com o compartilhamento de mensagens. O ministério da Educação, pode disponibilizar materiais didáticos como livros de história e sociologia para ser trabalhado em sala de aula com objetivo de formar uma população crítica e livre de preconceito. Dessarte, os desafios de gênero no Brasil só ficarão apenas em registros históricos.