Desde os primeiros indícios de sociedade, o papel do homem perante a comunidade, sempre se fez superior ao da mulher. Hodiernamente, mesmo após milênios, ainda é possível visualizar claramente a desigualdade de gênero. Seja pelas raízes históricas, seja por falsos conceitos fisiológicos atribuídos aos homens e as mulheres. A priori, é importante ressaltar que o grande fator dessa problemática social ser alarmante no Brasil, deve-se ao passado. Consoante, o filósofo George Santayana, “aqueles que não conseguem lembrar do passado estão condenados a repeti-lo. Nessa perspectiva, fica evidente que a sociedade brasileira tem lidado erroneamente com os fatos históricos, acarretando diretamente – mesmo nos dias atuais – em problemas sociais como a desigualdade de gênero. A posteriori, Segundo o Fórum Econômico Mundial (WEF), o Brasil tem caído números expressivos no ranking mundial de países com menos divergências entre gêneros. Desse modo, é notório que essa questão tem sido deixada de lado tanto pelo Governo, quanto pelos próprios cidadãos brasileiros. Uma vez que o discurso explicativo para a desigualdade econômica e política esteja em argumentos banais como aspectos físicos e naturais do ser. Urge, portanto, a necessidade de um tratamento adequado a essa questão. Destarte, o Poder Legislativo juntamente do Poder Judiciário deve criar, executar e fiscalizar leis que promovam a maior integração da mulher na economia e na política. Ademais, é importante que a mídia, como forte veículo disseminador de ideologias e cultura, utilizem de filmes, novelas e propagandas para desconstruir as raízes históricas. Afim, de que somente assim, o passado e as definições banais sobre fisiologia deixem de fazer parte da sociedade brasileira, e dessa forma seja alcançada a igualdade de gêneros.