Desde os primórdios da humanidade, a mulher é vista como inferior perante o homem, tendo esse, além de certa dominância, também uma maior liberdade, gerando então, uma desigualdade de gênero instaurada na sociedade. Apesar de ter diminuído ao longo dos anos, essa desigualdade entre homens e mulheres permanece viva na sociedade atual, em decorrência do machismo ainda muito presente, e a falta de incentivos vindos do Estado, que visem reverter essa condição. Em primeira análise, observa-se o machismo, como principal obstáculo para a resolução do problema. O machismo é uma herança deixada pelo patriarcalismo, uma época onde o homem detinha de todo poder e liberdade, enquanto a mulher era vista apenas como progenitora . Embora essa visão tenha mudado consideravelmente, ainda hoje existem homens que acham normal uma mulher não ter a mesma liberdade e os mesmos direitos que o mesmo, inclusive defendem que a mulher deve ganhar menos, apenas por ser mulher. Essa ignorância perpetua a desigualdade de gênero. Em segunda análise, é indiscutível que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre os agravadores do problema. É notório que o homem detêm o poder no país, observa-se isso na lista de pessoas mais ricas, onde a maioria é do sexo masculino, e também na ocupação de cargos públicos, onde a maior parte é composta por homens, um exemplo disso é que houve apenas uma presidente até hoje. E como quem está no poder não quer "largar o osso", não existem atitudes, tanto do Estado quanto do setor privado, que busquem reverter o quadro, assim as mulheres seguem rebaixada, e ganhando menos, porque nada é feito. Portanto, cabe ao Ministério da Educação, em parceria com o terceiro setor, realizar campanhas na rede pública e privada de ensino, e também nas diversas mídias, com o objetivo de conscientizar a população sobre os impactos negativos do pensamento machista. Juntamente, o Estado deve elaborar medidas e leis, com o objetivo de equilibrar os dois lados, como coibir a diferença salarial, através de fiscalização nas empresas e punições aos empregadores que aplicarem essa desigualdade. Contribuindo para uma sociedade mais harmônica e democrática.