Aristóteles, filósofo famoso e reconhecido por sua contribuição na filosofia, afirmava que as mulheres eram inferiores aos homens por uma condição natural. Assim, como ele, outros pensadores colaboraram com a reafirmação de uma sociedade machista, desigual e patriarcal. Desta forma, a igualdade sempre foi um desafio nas sociedades, permanecendo assim até hoje, na qual as mulheres correspondem a um pequeno percentual no âmbito político do Brasil, diminuindo a representatividade feminina. Sob esse viés, Freud, considerado pai da psicanálise, afirmava em seus estudos que as mulheres eram naturalmente histéricas, ideia reforçada ainda hoje para desqualifica-las. Além dele, Darwin, em seu livro A Origem do Homem e a Seleção Sexual, alegava que o sexo feminino era, por uma conjuntura natural das coisas, inferior ao sexo masculino. Desta maneira, a exclusão e a diferença de tratamento entre os sexos era justificada cientificamente, permanecendo nas sociedades e se apresentando como um dos grandes desafios ainda hoje para o combate às desigualdades de gênero. Haja vista que a sociedade, por conta do seu legado histórico, ainda é patriarcal, os desafios encontrados são muitos. Nesse sentido, as mulheres no Brasil só ganharam direito de voto no Governo Vargas, na Constituição de 1934, e ainda hoje a sua participação política é minoria, na qual correspondem somente 10% na Câmara dos Deputados, por exemplo, de acordo com a Inter-Parliamentary Union. Gera-se assim uma crise de representatividade, sendo um grande problema para a sociedade brasileira, pois agrava a desigualdade. Assim sendo, para o combate efetivo dos desafios encontrados para a igualdade de gênero no brasil, é preciso que o Governo Federal torne obrigatório a participação política das mulheres, de modo gradativo e pertinente, na Câmara dos Deputados, Senadores, no STF, nos partidos políticos etc, correspondendo a metade do total de pessoas nos mesmos locais. Assim, não teria desigualdade na vida pública, onde as mulheres e os homens teriam seus direitos e deveres igualmente representados. Ademais, o Governo deve ainda, junto ao Ministério de Educação, organizar programas de respeito a mulher e incentivar a igualdade em todos os âmbitos. Com esses feitos, o Brasil seria menos desigual nesse panorama.