No mundo contemporâneo, uma das questões que são muito debatidas sobre as relações sociais é da educação especial inclusiva nas escolas. É evidente que ainda que existam leis que garantam condições especiais para portadores de deficiência no meio educacional, apresentadas pelos Ministérios de Educação e de Justiça aliados à Unesco, essas condições não são cumpridas de forma efetiva na realidade. A dificuldade de cumprir as necessidades das pessoas especiais no sistema educacional é um fator agravante para a sociedade. De acordo com a Constituição de 1988, todos os indivíduos são iguais e possuem os mesmos direitos. Porém, tratando-se de portadores de necessidades especiais, foram criadas adaptações como o Plano Nacional de Educação. Apesar disso, a falta de investimentos e de planejamento públicos para as escolas especiais resultam em condições não favoráveis para esses grupos sociais. De acordo com Sêneca, grande escritor da época do império Romano, a educação exige os maiores cuidados, pois ela influi sobre toda a vida. Essa afirmação é pertinente, pois determina que a educação torna-se essencial para a formação e inserção do indivíduo desde a sua infância. A integração dos alunos às escolas, sendo elas especiais ou não, deve receber todo apoio possível. Essa dependência de materiais e profissionais específicos torna a inclusão uma tarefa árdua, ainda mais quando não há quantidade de investimentos suficientes. A telenovela “Página da Vida”, exibida no ano de 2003 por uma emissora brasileira, demonstrou a realidade de muitas mães ao representar uma mulher com dificuldades em estabelecer uma vida escolar para sua filha que não conseguia permanecer em nenhuma instituição, já que em algumas não havia infraestrutura e, em outras, havia o despreparo dos profissionais da educação. Torna-se claro, então, que existe um conjunto de fatores que dificultam a entrada de portadores de deficiências nas escolas brasileiras. A falta de estrutura e de investimentos são sinais evidentes de que não há a assistência devida para esse grupo minoritário que necessita de atenção. O Ministério da Educação deve agir cedendo investimentos para a construção e melhoria das instituições brasileiras de ensino, garantindo que todos tenham condições de integração social. Além disso, também devem ser ofertados cursos de preparação aos profissionais da educação, para que eles saibam lidar melhor com alunos especiais, e assim, possam ofertar a melhor forma de ensino possível para todos.