Os desafios encontrados por um portador de necessidades especiais no Brasil ainda é muito grande. Nem todas as escolas disponibilizam de um espaço físico adequado e bem estruturado e mão de obra qualificada para ensinar a todos de maneira igual. De modo geral, antes existiam duas escolas a do ensino regular e a com necessidades especiais, mas com a inclusão isso mudou, é garantido por lei o direito de uma criança especial frequentar uma escola regular e aprender de maneira igual, gerando o conceito de escolas para todos. De forma que a maioria das escolas ainda se recusa a aceitar um portador de necessidade especial. As justificativas dessas instituições se resumem a falta de recursos para atender a necessidades dos alunos. Este quadro vem mudando gradativamente, por meio de várias notícias de denúncia contra escolas em jornais de todo o país. A educação inclusiva requer muito mais do que materiais adequados, é necessário mão de obra qualificada pra exercer o trabalho nas escolas. É de extrema importância que os professores estejam preparados para receber estes alunos especiais e estejam aptos a ensinar igualmente. A capacitação técnica por meio de cursos específicos da área, como, pós-graduação em educação inclusiva são ótimos meio de se preparar. O jornal nacional mostrou resultados da inclusão de alunos com necessidades especiais. Em 2003, só 29% das crianças com deficiência estavam em salas de aulas comuns. Esse número subiu para 79% em 2014. Pedrinho é a prova, ele tem oito anos, tem uma síndrome rara. Não fala, anda com dificuldades, mas se interessa pelo que está em volta. O comportamento dele melhorou depois que a mãe batalhou para conseguir matricular o garoto, numa escola municipal na zona sul do Rio. Diante do exposto, é necessário o governo e os órgãos públicos de cada cidade, investir nas escolas, realizando mudanças no espaço físico e preparando as instituições para receber um portador de necessidades especiais, sendo direito de todos a ter uma educação de qualidade. O preparo dos professores é essencial para ajudar as crianças, de forma que precisa de um projeto pedagógico eficaz e de preparo através de um curso técnico especializado, assim conseguindo alcançar o objetivo de ensinar a todos da mesma maneira, de modo que estes convivam com a diversidade, entendem que são diferentes, mas não inferiores. E para continuar dando certo, cabe aos pais, professores, gestores educacionais e governos, reunirem para conseguir os recursos necessários para garantir a inclusão escolar em todo o país.